pai da menina revela ter procurado a polícia tentando salvar a filha

Nos últimos dias, a história da menina Sophia, morta aos 2 anos, ganhou espaço na imprensa e nas redes sociais. A criança vivia com a mãe e o padrasto, que agora estão presos e respondem pelo homicídio.

Segundo informações da polícia, a menina tinha sinais de espancamento quando foi a óbito. Além disso, existe a confirmação, por meio de laudo, que a criança também foi sexualmente abusada.

Agora,  Jean Carlos Ocampo foi ouvido. Ele é pai biológico da menina e revela que tentou a guarda da criança, mas aponta que houve homofobia por parte dos responsáveis. Jean ainda alega que não tinha conhecimento da gravidade da situação. Veja a seguir o que ele falou.

Se sonhamos que estava nesse grau e proporção a gente tinha pegado a neném e não devolvia, mas a gente ficou muito sem informação. A questão da homofobia existiu. A gente vê mães reclamando que o pai não é presente e nesse caso tinha um pai tentando se fazer presente e ignoravam“, desabafa.

Jean afirma que tentou buscar ajuda para a filha, que chegava em sua casa com hematomas. Ele afirma, no entanto, que sempre havia pedidos por documentos, dando a entender que havia um esforço para tornar mais lento o processo de guarda.

O pai acredita que, se as denúncias tivessem sido levadas a sério, a menina poderia estar viva e protegida. Pelas redes sociais, a tia paterna de Sophia, Izabely Andrade, também desabafou e afirmou que, neste caso, uma criança perdeu e a homofobia venceu.

Ao longo dos últimos 13 meses, Jean registrou duas denúncias por maus-tratos na delegacia, buscou o conselho tutelar diversas vezes e recorreu a Justiça, pela guarda da criança, mas não obteve nenhum retorno.

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