Corpo de garoto de 5 anos encontrado em riacho após é sepultado sob forte comoção, mãe da vítima é a principal suspeita

O corpo do jovem João Pedro Esteves Rodrigues da Silva, com apenas 5 anos, foi alvo de cerimônia de velório e sepultamento na manhã desta sexta-feira (11) no Cemitério Recanto da Paz, localizado na cidade Santo Anastácio, que fica no interior do estado de São Paulo.

O velório ocorreu no Memorial Ramires, igualmente na sexta-feira e a cerimônia foi marcada com por muita comoção. A morte do menino tem gerado comoção.

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A Polícia Civil considera a mãe, de 24 anos, como uma suspeita com possível envolvimento na morte e solicitou à Justiça a decretação de sua prisão temporária.

Seguindo uma decisão judicial, com o aval do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), Izabella foi detida na tarde desta quinta-feira (11), com uma duração inicial da prisão estipulada em 30 dias, sujeita a prorrogação pelo mesmo período, caso necessário, e ela será encaminhada para a Cadeia Feminina de Tupi Paulista (SP).

A criança, que permaneceu desaparecida desde a última terça-feira (8), foi tristemente localizada sem vida durante a tarde desta quinta-feira (10) em um riacho popularmente conhecido como Córrego da Figueira, situado em uma propriedade privada na região rural de Santo Anastácio.

Após o corpo emergir na superfície da água, ele foi encontrado por policiais que faziam parte das equipes de busca empenhadas desde a manhã de quarta-feira (9).

Em uma entrevista ao portal G1 após o ato de sepultamento, o pai de João Pedro, Alan da Silva Esteves, expressou sua profunda desolação diante do falecimento do filho, uma vez que nutria a esperança de reencontrá-lo com vida.

“A gente está bem triste, triste mesmo e desabado. A gente não esperava encontrar ele desse jeito, esperava encontrar ele com vida, mas infelizmente aconteceu. Uma tragédia, pegou todo mundo desprevenido e estamos procurando forças para seguir”, desabafou o pai desolado.

Ainda segundo Alan saber que sua ex-esposa é a principal suspeita de ter matado o filho do casal é aterrorizante e pegou a todos de surpresa.

O pai da criança disse que a relação entre ele e o filho era muito boa, que se amavam. Alan revelou que nunca teve nenhuma desavença com a ex-mulher, mesmo após a separação.

O mototaxista, Danúbio da Silva, relatou ao portal G1 que mantinha um relacionamento muito bom com a família de João Pedro. Sempre às sextas-feiras, ele transportava o menino da residência da mãe até a propriedade do pai, e, posteriormente, buscava a criança aos domingos.

Danúbio contou que João Pedro era muito inteligente que os dois conversavam muito sobre vários assuntos que que a criança ficava ansiosa para chegar no sítio onde o pai morava para ver a avó.

Quanto ao trágico desfecho do desaparecimento do garoto, o mototaxista expressou a impossibilidade de encontrar palavras que descrevam a intensa tristeza que sente, destacando que João Pedro ocupava um lugar significativo em sua vida.

A diretora da escola onde o garoto estudava também esteve no velório e afirmou que está em choque, ela ressaltou que João Pedro era muito educado, sempre frequentou as aulas com a roupa limpinha, material escolar bem cuidado e com as tarefas em dia. A diretora também revelou que a mãe de João Pedro era presente na instituição de ensino e que sempre compareceu as reuniões.

Desaparecimento de João Pedro

Corpo de Joo Pedro foi encontrado em um crrego na zona rural de Santo Anastcio SP Foto ReproduoFacebook

O desaparecimento de João Pedro ocorreu entre as 15h e 16h da última terça-feira (10). As operações de busca começaram por volta das 9h da quarta-feira (9), na Estrada Municipal Antônio Stocco.

Efetivos das polícias Ambiental, Civil e Militar participaram das buscas em conjunto com o Corpo de Bombeiros. Utilizaram-se também equipamentos de drones, e o Helicóptero Águia da PM sobrevoou a área para auxiliar na localização do garoto.

De acordo com o capitão João Henrique Papoti, do Corpo de Bombeiros, a mãe do menino mudou algumas vezes sua versão da situação, e em uma delas alegou ter lançado a criança em uma lagoa, sendo esse o local onde se concentraram as buscas na manhã desta quinta-feira (11).

No dia do desaparecimento, a mulher retornou para casa sem vestimentas, envolta em um tapete. Conforme informações dos bombeiros, ela faz uso de medicamentos para tratar depressão e ansiedade. A comunidade local está em choque, a prefeitura decretou luto oficial de três dias no município.

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