Quem é o miliciano conhecido como ‘Faustão’ que foi morto no RJ provocando incêndios de ônibus

A morte de Matheus da Silva Resende, conhecido pelos apelidos de Faustão e Teteus, desencadeou uma série de eventos violentos na zona oeste do Rio de Janeiro, incluindo o incêndio de pelo menos 35 ônibus e um trem.

Resende, de 24 anos, era uma figura central na milícia carioca, sendo sobrinho do chefe da quadrilha, Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho.

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‘Faustão’ acabou sendo morto durante um confronto com policiais civis em uma favela dominada pela milícia na zona oeste do Rio. Ele era considerado o “senhor da guerra” da milícia liderada por seu tio e era responsável por unir tráfico e milícia, formando as chamadas narcomilícias.

A milícia de Zinho atua em três bairros da zona oeste (Santa Cruz, Campo Grande e Paciência) e, de acordo com estimativas da polícia, arrecada entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões por mês.

Essa receita provém de cobranças por suposta segurança privada a moradores e comerciantes, além da venda de botijões de gás, sinal de internet e até galões de água.

A Polícia Civil considera que Resende estava sendo preparado para substituir o líder da quadrilha, seu tio Zinho.

Os ataques incendiários a ônibus e outros atos de violência que se seguiram à morte de Resende são considerados os maiores da história do Rio de Janeiro.

O governador do estado, Cláudio Castro, afirmou que a polícia não descansará até prender os três maiores milicianos do Rio, conhecidos pelos apelidos de Zinho, Tandera e Abelha.

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