Polícia Federal teria documentos que apontam que Bolsonaro ficou com joias

A Polícia Federal abriu investigação para apurar o caso de joias árabes que teriam entrado ilegalmente no território brasileiro, trazidas por membros do governo Bolsonaro.

As peças teriam sido entregues à comitiva brasileira como um presente do chefe de Estado da Arábia Saudita. Pela lei, as peças deveriam ter entrado no Brasil declaradas como patrimônio da União.

Continua depois da publicidade

O escândalo aconteceu porque as joias teriam entrado no Brasil sem serem declaradas. A suspeita é de que o próprio ex-presidente, e a ex-primeira-dama, teriam tentado ficar com as joias para si mesmos.

Uma parte das peças foi retida pela Receita Federal, onde permanecem até hoje, mas um segundo pacote teria sido adicionado ao acervo pessoal de Bolsonaro, o que fere a legislação.

A informação de que as peças foram adicionadas ao acervo privado do ex-presidente vem de um documento supostamente encontrado pela Polícia Federal. A PF ainda deve investigar se as joias foram levadas aos EUA por Bolsonaro após o fim do mandato.

Em sua totalidade, as joias são avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões. A PF investiga suspeita do crime de Descaminho, já que as peças não foram declaradas e, parte delas, teriam sido adicionadas ao acervo privado – quando deveriam ter sido inseridas ao acervo da União.

As peças que teriam sido entregues à Bolsonaro são: relógio com pulseira de couro, par de abotoaduras, caneta rosa gold, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard.

 Importante:   Este site faz uso de cookies que podem conter informações sobre os visitantes. ACEITAR Leia mais