Incêndio de grandes proporções unidade da ArcelorMittal deixa dezenas de vítimas fatais

Um incêndio de grandes proporções provocou uma verdadeira tragédia em uma das unidades da empresa ArcelorMital.

Um trágico incidente ocorreu no Cazaquistão neste sábado (28), quando um incêndio irrompeu em uma mina, resultando na perda de pelo menos 42 vidas. De acordo com o Ministério de Situações de Emergência, quatro mineradores ainda estão desaparecidos.

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Conforme informações das autoridades, na hora do incêndio, aproximadamente 252 trabalhadores estavam na mina. Além das vítimas fatais, 18 pessoas necessitaram de assistência médica.

Até o momento da última atualização fornecida pela mídia local, a empresa informou que quatro trabalhadores permaneciam desaparecidos.

Anteriormente, a empresa havia anunciado que mais de 200 trabalhadores foram resgatados com sucesso do incêndio que ocorreu na mina Kostenko, localizada ao norte da cidade de Karaganda. As operações de resgate continuam em curso.

Após a tragédia, o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokáyev, emitiu uma ordem neste sábado para “o fim da cooperação de investimentos com a ArcelorMittal”e denunciou a “natureza sistêmica dos acidentes” na empresa.

Além disso, o presidente referiu-se à ArcelorMittal como “a pior empresa da história do Cazaquistão em termos de cooperação com o governo”.

O presidente do Cazaquistão chegou posteriormente ao local do incidente, que ainda carece de uma explicação imediata para suas causas.

O governo anunciou a intenção de iniciar o processo de nacionalização da filial local da empresa.

O incêndio representa o mais grave acidente de mineração no Cazaquistão desde 2006, quando 41 mineradores perderam a vida em uma outra unidade da ArcelorMittal.

Além disso, ocorre apenas dois meses após um trágico episódio em que cinco trabalhadores faleceram devido a uma explosão durante o verão passado.

A empresa ArcelorMittal, cujas ações são negociadas no mercado de Luxemburgo, possui um histórico de incidentes fatais no Cazaquistão e frequentemente enfrenta acusações de não cumprir as regulamentações ambientais e de segurança.

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