Garoto de programa é detido suspeito de tirar a vida de idoso e usar o corpo da vítima para cometer outros crimes: ‘crucifixo na mão’

Um indivíduo que trabalha como acompanhante foi detido, nesta segunda-feira (26/09),  sob suspeita de ter cometido um homicídio e de utilizar o corpo da vítima para realizar uma tentativa de reconhecimento facial em um aplicativo bancário, na cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás.

De acordo com as autoridades da Polícia Civil, agentes foram chamados pelo departamento de segurança do banco ao receberem imagens da tentativa de autenticação, na qual um membro erguia o rosto da vítima.

Conforme informações da Polícia Civil, ao ser interpelado, José Henrique (22) forneceu informações falsas sobre sua identidade, no entanto, os agentes conseguiram apurar seu verdadeiro nome e constataram que o jovem também era suspeito de envolvimento em outros delitos, como furto e estelionato.

Os agentes conduziram o indivíduo suspeito, acompanhado de uma zeladora do edifício onde se deu o assassinato, até a residência da vítima. No interior do apartamento, foram localizadas as chaves e a porta da suíte estava trancada.

Após efetuarem a abertura da porta, encontraram o corpo da vítima no banheiro, segurando um crucifixo na mão e com uma corda ao redor do pescoço. De acordo com as autoridades da Polícia Civil, o suspeito do crime teria encenado essa cena, visando simular um suicídio.

Após a descoberta do corpo, as autoridades afirmaram que José Henrique admitiu ter causado a morte do idoso e tentado transferir quantias superiores a R$ 60 mil para sua própria conta bancária através do sistema PIX, utilizando o cartão da vítima.

Aproximadamente R$ 4 mil do idoso foram despendidos em artigos como relógios e aparelhos celulares. As transações efetuadas com o cartão da vítima ocorreram em um mercado informal.

Conforme apurado na investigação, o suspeito também admitiu ter retornado ao local do crime após as compras, com o intuito de simular o descobrimento do corpo do idoso.

A ideia do suspeito era a de reportar à polícia um suposto caso de suicídio. Todavia, isso não se concretizou, pois o suspeito foi abordado em frente ao edifício da vítima.

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