Elize Matsunaga pode voltar à prisão após repercussão por trabalho como motorista de app

Semanas atrás, Elize Matsunaga foi notícia no país ao se tornar motorista de aplicativo. Matsunaga cumpre 16 anos de prisão pelo homicídio do marido, Marcos Kitano Matsunaga.

Desde maio do ano passado, ela desfrutava de liberdade condicional. Neste ano, repercutiu a informação de que Elize estaria trabalhando com aplicativo de corrida, sob o nome de Elize Giacomini.

A informação gerou polêmica e foi alvo de críticas. Muita gente opinou que não se sentiria seguro em um carro com Elize, enquanto outros defenderam o direito a reinserção no mercado.

Fato é que a legislação brasileira exige, para algumas profissões, que contratantes chequem antecedentes criminais. Esse é o caso da ocupação de motorista. Segundo a Polícia Civil, Elize teria falsificado documentos para trabalhar.

Elize acabou indiciada pela Polícia Civil pelo crime de falsidade, mas prestou depoimento e foi liberada. Agora, o Ministério Público pediu à Justiça que Elize volte ao presídio.

Em liberdade condicional, é exigido que o beneficiado não engaje em novas atividades criminais. Caso seja flagrado em prática criminal, o indivíduo pode ser devolvido ao regime fechado.

Em contato com a imprensa, o advogado de Elize negou que a cliente tenha usado documentos falsos. Segundo ele, Elize pode gerar certidão de antecedentes de forma padrão.

Nem teria qualquer motivo para tanto, já que seu processo não transitou em julgado e ela poderia ter a certidão de antecedentes sem apontamentos”, declarou o advogado Luciano Santoro, que faz a defesa.

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