Defesa de tatuador afirma que cliente pediu por anestésico e não informou sobre alergia

A morte de David Luiz Porto Santos aconteceu ainda em 2021, mas só agora o caso tem ganhado repercussão. Após investigação sobre os fatos, a polícia encerrou na quinta (16) o inquérito.

David teve um mal-estar durante uma sessão de tatuagem. Segundo investigação da polícia, David já estava quase terminando a tatuagem e parecia bem, até que o tatuador aplicou um anestésico.

Segundo indicam as investigações, David recebeu uma aplicação com spray de um anestésico chamado lidocaína. Logo depois da aplicação, começou a passar mal e reclamou de queda de pressão.

David chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O tatuador já vinha sendo investigado como suspeito. Segundo a polícia, ele conseguiu o anestésico com uma receita veterinária. A defesa do tatuador, no entanto, afirma que o rapaz não revelou ter alergia.

A defesa do tatuador afirma que foi o cliente que pediu pelo medicamento e respondeu negativamente ao ser questionado sobre alergias. A defesa destaca ainda que todos os tatuadores usam o anestésico.

O ocorrido é trágico, entretanto, atribuir a causa morte ao tatuador José, sem que exista uma investigação completa, se demonstra uma decisão precoce, pois podem existir circunstâncias desconhecidas sobre o fato“, dizem os advogados.

O laudo do IML apontou chances de intoxicação, embora não tenha feito uma afirmação clara sobre a causa da morte. A esposa de David ainda revelou que estava tudo bem e a tatuagem já terminava, quando o anestésico foi usado e resultou no mal-estar.

 Importante:   Este site faz uso de cookies que podem conter informações sobre os visitantes. ACEITAR Leia mais