Bolsonaro se manifesta sobre caso de joias e cita cartão corporativo: ‘nunca’

Na sexta-feira, um artigo publicado pelo Estadão escancarou uma suposta tentativa do governo Bolsonaro de entrar no Brasil com joias de forma ilegal. O caso teria acontecido em 2021.

Segundo a publicação, o presidente voltava com sua comitiva de passagem pela Arabia Saudita. Junto ao grupo, foram encontradas joias avaliadas em cerca de R$16 milhões.

De acordo com as informações, as joias deveriam ter sido declaradas. Caso fossem declaradas, seria necessário o pagamento de 50% do valor, em impostos.

Os objetos foram retidos pela Receita Federal, que os detém até agora, e esperam a retirada. Para que a retirada seja feita, além do valor em impostos, também será necessário pagamento de multa.

Depois da exposição do caso, o ex-presidente se manifestou sobre o caso e negou que tenha tentado entrar com as joias no Brasil de forma ilegal.

Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Nunca pratiquei ilegalidade. Veja o meu cartão corporativo pessoal. Nunca saquei, nem paguei nenhum centavo nesse cartão”,  declarou à rede CNN.

Apesar da defesa do ex-presidente, o caso foi encaminhado pela Receita Federal ao Ministério Público. Com isso, o caso pode ser oficialmente investigado, caso assim decida a promotoria.

Segundo a publicação do Estadão, existem provas de que o ex-presidente teria tentado, por meio do governo, reaver as joias em, pelo menos, quatro ocasiões no fim do ano passado.

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