Quem é o padre que comprou 29 imóveis e teve gasto milionário com vinho e obras de arte; ele foi preso

Em um escândalo que abala a comunidade religiosa, surgem detalhes sobre o caso envolvendo o padre Egídio de Carvalho Neto, cujas acusações apontam para um estilo de vida luxuoso e suspeito, além de possíveis desvios de recursos de instituições que ele geria.

As investigações revelam um panorama impressionante: o religioso é suspeito de possuir 29 propriedades de alto padrão em diferentes estados brasileiros, investir quantias vultosas em vinhos, decorações suntuosas e obras de arte.

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Isso contrasta com sua renda mensal, estimada em torno de R$ 16 mil, segundo fontes da Arquidiocese da Paraíba.

As suspeitas não param por aí. Há alegações de que o padre teria utilizado recursos públicos destinados a instituições como o Hospital Padre Zé e a Ação Social Arquidiocesana para benefício pessoal, inclusive para custear um curso de medicina para um sobrinho, com mensalidades chegando a R$ 13 mil.

O caso também envolve duas ex-funcionárias, Jannyne Dantas Miranda e Silva, e Amanda Duarte Silva Dantas, que ocupavam cargos administrativos no Hospital Padre Zé e são apontadas como cúmplices no suposto esquema.

Além disso, há indícios de desvio de verbas destinadas à saúde, especificamente R$ 363.926 para a compra de equipamentos médicos, que nunca teriam chegado ao destino pretendido.

A prisão preventiva do padre e seu afastamento das funções religiosas evidenciam a gravidade do caso. A Arquidiocese da Paraíba declarou apoio às investigações, reforçando seu compromisso com a transparência.

À medida que o desenrolar desses acontecimentos choca a comunidade, o desfecho desse escândalo financeiro e ético permanece aguardado.

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