pai admite agressões mas alega que eram para ‘corrigir sonambulismo’

Detalhes do depoimento de Wagner Pereira da Silva, 37, à polícia foram revelados na última quarta-feira (18/10). Wagner foi preso sob acusação de espancar até a morte o próprio filho, de apenas 2 anos.

Detido, o suspeito prestou depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e demostrou frieza. Ao falar sobre as agressões ao filho, alegou que usava a violência como forma de disciplinar a criança.

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O homem admitiu que batia no rosto e peito, com socos e tapas, do menino. A justificativa das agressões dada à polícia era de que o menino era sonâmbulo e que os tapas e socos seriam para corrigir isso.

Antes da morte do menino, Wagner descreveu como teria agredido a criança. Segundo ele, sua esposa teria pedido ajuda para que ele retirasse o menino da cozinha, para que ela cuidasse das tarefas.

O menino teria resistido, o que teria motivado dois tapas no rosto do menino, um em cada lado, além de puxão de orelha. Cássio da Silva Pereira, de apenas 2 anos, tinha lesões nos olhos e rompimento no pâncreas, segundo autópsia.

A polícia, apesar da confissão das agressões, suspeita do depoimento. Isso porque os dados da autópsia apontam para uma sessão de espancamento mais contundente do que alguns tapas.

Para à polícia, a esposa de Wagner relatou já ter sido agredida, confirmou que o marido ficava violento e que ele tinha costume de descontar a raiva no menino.

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