Futuro dos acusados de tirar a vida da família carbonizada no ABC está na mão do júri popular

No dia 12 de janeiro de 2020, a cidade do ABC paulista foi abalada por um crime chocante: a família Gonçalves foi assassinada e seus corpos foram queimados. O caso chocante ainda aguarda um desfecho.

Após uma série de adiamentos, o julgamento dos cinco réus acusados desse terrível crime teve início na última segunda-feira no Fórum de Santo André, na Grande São Paulo.

Sob a presidência do juiz Lucas Tambor Bueno, o júri popular começou às 10 horas da manhã, marcando um importante marco no caminho para a justiça.

Os réus que estão sendo julgados são Ana Flávia Martins Meneses Gonçalves, filha do casal assassinado, Carina Ramos de Abreu, Juliano Oliveira Ramos Júnior, Jonathan Fagundes Ramos e Guilherme Ramos da Silva.

O grupo enfrenta acusações que incluem três homicídios triplamente qualificados, ocultação de cadáver, roubo e associação criminosa.  O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que estão previstos depoimentos de 14 testemunhas de defesa e acusação durante o julgamento, que, de acordo com as expectativas, pode durar pelo menos dois dias.

Os empresários Romuyuki Veras Gonçalves e Flaviana de Meneses Gonçalves, juntamente com seu filho Juan Victor Gonçalves, de apenas 15 anos, foram vítimas desse crime brutal.

O que torna essa tragédia ainda mais perturbadora é o fato de a filha do casal e sua namorada estarem envolvidas no planejamento e execução desse ato horrível.

Ana Flávia e Carina são acusadas de terem planejado a morte de seus próprios familiares. De acordo com a polícia, as duas rés forneceram informações aos outros três suspeitos sobre a existência de uma quantia em dinheiro, no valor de R$ 85 mil, na residência da família.

Elas também teriam facilitado a entrada do grupo na casa. No entanto, no dia do roubo, o dinheiro não foi encontrado, de acordo com a denúncia do Ministério Público. Diante dessa frustração, o grupo decidiu ameaçar e, posteriormente, assassinar as vítimas.

Os corpos do casal e do adolescente foram então colocados dentro do veículo da família e levados para uma estrada de terra em São Bernardo do Campo, onde o carro foi incendiado, e as vítimas foram carbonizadas. A brutalidade desse ato deixa claro o nível de crueldade e desrespeito à vida humana cometido pelos réus.

 

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