Whitney Houston em: “I Wanna Dance with Somebody”, com vídeo

Whitney Houston: a ascensão, a queda e o legado de uma das maiores estrelas do pop.
Whitney Houston, nascida em Newark, Nova Jersey, em 9 de agosto de 1963, emergiu como uma das maiores luminárias do cenário pop das décadas de 1980 e 1990. Sua jornada musical estava predestinada desde o início, já que era filha da renomada cantora soul-gospel Cissy Houston, prima de Dionne Warwick e Dee Dee Warwick, e afilhada da icônica Aretha Franklin. Aos 11 anos, começou a cantar no coral gospel júnior da Igreja de Nova Jersey, e durante sua adolescência, enquanto trabalhava como modelo, contribuiu como backing vocal para artistas de destaque, como Chaka Khan e Jermaine Jackson. No entanto, seu destino mudaria quando o produtor Clive Davis, fundador da Arista Records, a descobriu.

A partir desse momento, a vida de Whitney trilhou um caminho inigualável, culminando em uma carreira musical fenomenal. Whitney Houston é reconhecida como a artista mais premiada da história, um feito registrado pelo Guinness Records em 2009. Ela acumulou uma impressionante coleção de prêmios, incluindo dois Emmys, sete Grammys, 16 Billboard Music Awards e 22 American Music Awards, totalizando 415 prêmios conquistados. Além disso, seu sucesso comercial foi estratosférico, com mais de 400 milhões de discos vendidos globalmente.

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Entretanto, a biografia de Whitney também carregava sombras e tragédias. Sua carreira foi manchada pelo abuso de drogas, álcool e pela violência doméstica perpetrada por seu então marido, o cantor Bobby Brown.

O álbum de estreia de Whitney, intitulado “Whitney Houston”, foi lançado em 1985 e vendeu milhões de cópias. A faixa “Saving All My Love for You” rendeu-lhe seu primeiro Grammy, e o álbum gerou uma série de sucessos. Em 1987, seu segundo álbum, “Whitney”, fez história ao se tornar o primeiro álbum de uma artista a estrear no topo das paradas nos EUA e no Reino Unido simultaneamente. O álbum foi impulsionado por hits como “I Wanna Dance with Somebody (Who Loves Me)”, “Didn’t We Almost Have It All”, “So Emotional” e “Where Do Broken Hearts Go”, que renderam a Whitney sete singles consecutivos no topo das paradas americanas, superando o recorde dos Beatles e dos Bee Gees.

O sucesso musical de Whitney a levou ao cinema, onde ela estrelou em “O Guarda-Costas” (1992), ao lado de Kevin Costner, um dos maiores sucessos daquele ano. A trilha sonora do filme, com destaque para “I Will Always Love You”, tornou-se um dos singles mais vendidos por uma mulher na história da música. O álbum da trilha sonora ocupa o quarto lugar na lista dos cinco álbuns mais vendidos de todos os tempos.

Em 1992, Whitney se casou com Bobby Brown, cuja imagem de “bad boy” já era notória. Nos anos seguintes, Brown foi preso várias vezes por não pagar pensão alimentícia de seus filhos. O casal teve uma filha, Bobbi Kristina, em 1993, mas ela não seguiu uma carreira artística e enfrentaram um divórcio conturbado em 2007, marcado por denúncias de violência doméstica.

Em uma entrevista reveladora concedida a Oprah Winfrey em 2009, Whitney admitiu seu vício em drogas. Antes disso, ela já havia passado duas vezes por clínicas de reabilitação. Embora tenha lançado um novo álbum, “I Look to You”, em 2009, sua turnê de divulgação não obteve sucesso.

Nos últimos anos de sua vida, Whitney lutou contra problemas decorrentes do abuso de álcool e drogas. Rumores sobre dificuldades financeiras e a possível perda de sua mansão em Nova Jersey, avaliada em quase US$ 6 milhões, circulavam. Em 11 de fevereiro de 2012, Whitney foi encontrada morta aos 48 anos em um quarto de hotel no Beverly Hilton. Três anos depois, sua filha, Bobbi Kristina, foi encontrada afogada em uma banheira em sua casa em Atlanta, Geórgia, e após uma luta de seis meses em coma induzido, ela faleceu em 26 de julho de 2015, aos 22 anos.

A vida da incrível diva pop foi imortalizada no documentário “Whitney” (2018), dirigido por Kevin Macdonald, e na cinebiografia “I Wanna Dance with Somebody” (2019), dirigida por Kasi Lemmons, ambos disponíveis em plataformas de streaming.

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Em uma entrevista ao GLOBO, a atriz Naomi Ackie, que interpretou Whitney Houston na cinebiografia, compartilhou a emoção de gravar as músicas da estrela em estúdio, sabendo que a voz de Whitney seria posteriormente sobreposta:
— Eu tive o privilégio de fazer algo que poucas pessoas na vida conseguiram: cantar ao lado de Whitney. Mais do que me intimidar, esse processo me trouxe segurança, porque ela estava comigo, segurando minha mão. Foi um alívio — relatou a atriz.

Whitney Houston, uma artista que brilhou intensamente no firmamento da música, deixando um legado de talento, sucesso e também de alerta sobre os desafios pessoais que podem acompanhar a fama deslumbrante. Seu nome continuará a ecoar através de sua música e da memória de seus fãs, como uma das maiores estrelas pop de todos os tempos.

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