Polícia interrompe aborto em clínica clandestina e todos são presos

Uma ação da polícia resultou na interdição de uma clínica que realizava abortos clandestinos, em São Paulo. O lugar era comandado por Nelson Takara Uchimura, que teve a licença médica cassada ainda em 2014.

Segundo informações da polícia, o local vinha sendo monitorado desde o mês de janeiro. Como fachada, a clínica se apresentava como uma clínica de acupuntura. No entanto, no local, eram realizados abortos.

A ação da polícia foi filmada durante todo o momento e mostra que, para chegar ao local onde estavam os suspeitos, foi necessário derrubar duas portas. Os policiais acreditam que Uchimura tenha descartado parte do feto, na privada.

No local, três pessoas receberam voz de prisão: o próprio médico, uma enfermeira e a própria gestante. A mulher, de 40 anos, precisou ser levada ao hospital e pode pegar até três anos de prisão.

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Já o médico e a auxiliar de enfermagem podem ter penas mais duras, podendo chegar a quatro anos, por praticar aborto com consentimento da gestante. Segundo a polícia, Uchimura já responde pelo mesmo crime, praticado há cerca de um ano.

As autoridades tomaram conhecimento da clínica a partir de denúncias e passaram a monitorar o local. Com indícios de atividade criminosa, a delegacia pediu um mandado de busca e apreensão, acatado pela Justiça.

No Brasil, o aborto só é legal quando existe risco de saúde à mãe, quando a gestação é fruto de estupro ou quando há chance do bebê nascer sem vida.

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