Pastora de Santa Catarina é presa após prometer um octilhão; polícia suspeita que 50 mil pessoas foram vítimas

Os golpes financeiros são uma triste realidade que frequentemente afetam a sociedade brasileira. Estes crimes variam em complexidade, desde os mais simples, como a clonagem de cartões de crédito, até os mais elaborados, como esquemas de pirâmide e fraudes em investimentos.

Infelizmente, a falta de educação financeira e a vulnerabilidade de muitos brasileiros tornam-nos alvos fáceis para golpistas.

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Além disso, a impunidade e a demora no sistema judicial muitas vezes permitem que os responsáveis escapem das consequências. Mas não foi o caso recente envolvendo uma pastora de Jaraguá do Sul no estado de Santa Catarina.

A pastora era investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal por esquema de estelionato envolvendo fiéis. A promessa de lucros fantasiosos chegou na casa do ‘octilhão de reais’.

O número é tão absurdo que são 27 zeros após o número 1: R$1.000.000.000.000.000.000.000.000.000,00.

Esse montante em euros seria 350 bilhões de centilhões de euro. O valor supera o PIB mundial que é estimado em 100 trilhões de dólares.

De acordo com as autoridades policiais, a operação que recebeu o nome de “Falso Profeta” investiga um grupo que cometia golpe financeiro e usava a religião evangélica e uma teoria da conspiração que envolve alienígenas e algo conhecido como ‘reset financeiro mundial’ para convencer as vítimas.

Segundo os investigadores, o golpe pode ser considerado um dos maiores que o já vimos no país pois estima-se que mais de 50 mil pessoas tenham sido vítimas.

A investigação que começou há um ano aponta que o grupo de criminosos seja composto por cerca de 200 integrantes, incluindo lideranças evangélicas.

Segundo informações, a Polícia do DF já apurou movimentação de 156 milhões de reais.

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