Graziely nasceu com hidrocefalia, médicos a deram apenas 3 meses de vida e desafiando a medicina ela completará 30 anos
Aos 48 anos de idade, Adalgisa Soares Alves recebeu dos profissionais da medicina uma notícia angustiante: sua filha, Graziely, foi diagnosticada com hidrocefalia congênita, uma condição caracterizada pelo acúmulo de fluidos na cabeça do bebê, e lhe foi prognosticado um tempo de vida de apenas aproximadamente três meses.
No entanto, após quase três décadas, Adalgisa compartilha, através das redes sociais, a rotina diária de cuidados com sua filha.
Apesar de Graziely ter enfrentado sequelas decorrentes do quadro clínico, ela persevera, um exemplo vivo de resiliência.
A situação delicada de Graziely, vivendo numa condição de acamamento, privada da fala por um longo período, enfrentando a recente perda da visão em virtude da doença, e tendo seu crânio em constante crescimento, tem surpreendido e impactado os seguidores diante das publicações nas redes sociais.
Adalgisa, em uma entrevista concedida ao tabloide britânico DailyMail, compartilhou detalhes sobre a rotina que envolve o cuidado com sua filha.
Graziely é um dos raros casos em que indivíduos diagnosticados com essa enfermidade conseguem atingir a idade adulta, o que torna sua história ainda mais excepcional. Confira a publicação no Instagram dela a seguir.
“Eu sempre espero que ela viva [por] muitos anos. Ela transmite energia positiva e sinto uma paz que transborda quando alguém a visita. Vou sempre dar o melhor para ela porque ela nasceu do meu ventre, foi muito amada e desejada dentro do meu ventre e vou amá-la até o último dia de sua vida” — contou ao DailyMail.
Residindo na cidade de São Luís, no estado do Maranhão, Adalgisa relatou ter tido uma epifania a respeito da anormalidade que ocorria quando já estava nos estágios finais de sua gravidez, ao experimentar dores intensas no útero.
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Foi durante esse período que um exame de ultrassom revelou a presença de hidrocefalia, enquanto os médicos, com base no estágio avançado do quadro, fizeram uma estimativa sombria: a pequena Graziely teria apenas cerca de três meses de vida pela frente.
