Filha que tirou a vida da mãe teria chorado muito na delegacia ao saber do falecimento; polícia concluiu inquérito

As investigações do assassinato de Doraci Kanayama, de 58 anos, foram encerradas pelas autoridades.

Ela foi morta a facadas pela própria filha, na região de Ponta Grossa, no Paraná.

O inquérito foi concluído nesta última sexta-feira, dia 12 de fevereiro. E com isso, a suspeita foi indiciada pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, feminicídio e por não possibilitar a defesa da vítima.

O crime foi classificado como feminicídio por ter ocorrido no âmbito familiar.

A vítima foi esfaqueada por diversas vezes dentro de casa pela própria filha. Antes de ser morta, ela chegou a ligar para o filho e pediu por socorro.

Ao chegar no local, o filho notou que as duas estavam trancadas em um quarto, e ao arrombar a porta, se deparou com a irmã esfaqueando a mãe.

Doraci não resistiu e morreu logo em seguida.

A filha chegou a fugir, mas foi presa logo após ter dado entrada em uma unidade de saúde com um documento falso. Ela procurou o hospital por conta de ter ferido o pé quando o irmão tentou afastar as duas.

Versão da filha 

Ela alegou que a mãe foi a primeira a atacar, dando choques com uma arma taser. Ao tirar a arma da mãe, a filha disse que ela pegou uma faca com a intenção de partir para cima dela.

A filha disse que apenas se defendeu.

Diagnósticos psiquiátricos  

Os familiares revelaram que a vítima tem sintomas de perseguição e paranoia. No interrogatória, ela disse que preferia morrer no lugar da mãe e que tinha bipolaridade e borderline.

Quando soube que a mãe morreu, chegou a chorar.

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