Delegado afirma que criança já estava sem vida antes do incêndio

Na tarde do último domingo (05), um incêndio foi registrado em um condomínio e, após a contenção das chamas, as autoridades localizaram o corpo de uma criança de cinco anos.

A princípio, a teoria era de que a criança pudesse ter sido morta pelo incêndio. No entanto, após o começo das investigações, essa tese já foi descartada pelo delegado do caso.

Um dos socorristas comentou que a menina apresentava sinais de esganadura. A corporação aguarda laudo cadavérico para confirmar as causas da morte. Mas podemos afirmar que a morte não foi ocasionada em decorrência do incêndio e fumaça”, declarou o delegado Josué Magalhães.

Em depoimento, um bombeiro já havia informado à polícia civil que o corpo da criança estava em um cômodo que ainda não tinha sido atingido pelas chamas.

Ainda no imóvel, a polícia encontrou uma carta que pode ser uma confissão. No texto, a mãe da criança se despedia e afirmava que pretendia matar a filha com um travesseiro.

Testemunhas, por outro lado, afirmaram à polícia que a mulher já tinha confessado ter sido responsável pelas chamas. Ela, no entanto, teria dito à testemunhas que não queria ferir a filha.

Depois de atear fogo no imóvel, ela conseguiu escapar do apartamento pulando para a sacada do apartamento vizinho. Ela foi contida pelas autoridades e autuada por homicídio doloso, quando existe a intenção de matar.

A mulher tem 32 anos e foi encaminhada para atendimento psicológico.

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