Ação da políciia terminou em tragédia com óbito de jovem em surto psicótico

Na noite desta última quinta-feira (2), policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência. Quando chegaram ao apartamento na zona norte de São Paulo, encontraram Carlos Abraham Paulichelis, um jovem de 20 anos, mantendo a mãe e a avó como reféns.

Na ocasião, o rapaz estava equipado com capacete, colete de proteção, escudo e faca. Os agentes de segurança chegaram ao local e encontraram dificuldades em utilizar armamento não letal devido aos equipamentos de proteção do rapaz.

Apesar de ter disparado bala de borracha e utilizado arma de choque, a PM acabou atirando 12 vezes contra o jovem, que faleceu no hospital.

De acordo com as autoridades, Carlos estava em surto psicótico e havia ferido dois vizinhos e um policial militar com facadas antes da chegada do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).

A PM especializada adentrou o recinto e encontrou o rapaz mantendo reféns sua mãe, a professora Alessandra, de 53 anos, e também sua avó, a aposentada Maria Cifú, de 87 anos.

Os três estavam reunidos em um dos aposentos do apartamento que compartilhavam, localizado no segundo pavimento do prédio. De acordo com registros policiais, Carlos era portador de distúrbios cognitivos.

Os policiais especializados em negociar a libertação de reféns foram impedidos de dialogar com o rapaz, devido ao seu comportamento agitado, sugerindo um possível surto psicótico.

Visando preservar a integridade física das vítimas, a equipe do Gate utilizou balas de borracha em nove disparos, sem êxito, e ainda recorreu a uma arma de choque, sem resultado positivo.

O indivíduo, portando uma faca e ainda em estado de agitação, forçou os PMs a tomarem a decisão de empregar munição real.

Foram efetuados cerca de doze tiros, atingindo-o pelo menos cinco vezes. Ele foi transportado imediatamente para o Hospital Vila Penteado, onde veio a óbito.

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